DESAFÍOS DEL AUTISMO EN UN COLECTIVO DE FAMILIAS SOCIALMENTE VULNERABLES
UNA APUESTA A LA PALABRA DESDE EL PSICOANÁLISIS
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.101Palabras clave:
Familias; Vulnerabilidad Social; Autismo; Psicoanálisis; Justicia socialResumen
Este artículo busca reflexionar sobre cómo las familias beneficiarias del Bolsa Família y del Beneficio de Prestación Continuada (BPC), afectadas por la incidencia de un diagnóstico de Trastorno del Espectro Autista (TEA), se posicionaron subjetivamente frente a las vicisitudes que enfrentaron con sus hijos en la búsqueda de inclusión, tratamiento y asistencia social. A través del Colectivo de Familias, establecimos un espacio para hablar en forma de círculos de conversación, guiados por la escucha psicoanalítica, buscando politizar la queja a favor de implicaciones y micro-soluciones. Observamos que, a pesar de los intentos de normalización represiva y violación de derechos por parte de las instituciones, las mujeres-madres demostraron su protagonismo en el activismo por la justicia social. La matriz sociofamiliar, como núcleo social fundamental de la Política Nacional de Asistencia Social (PNAS), no puede pensarse sólo en términos operativos. Los desafíos consisten en promover los lazos sociales y reconocer la alteridad de manera que los afectados por la vulnerabilidad social no sucumban al desencanto.
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