Coletivos de psicanalistas
pé dentro, pé fora de movimentos sociais
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.74Palavras-chave:
psicanálise, participação política, Clínicas Públicas, Comum, coletivosResumo
Esse artigo tem como objetivo analisar a emergência plural de coletivos de psicanalistas no Brasil de 2012 em diante. Apostamos numa costura desses coletivos com os clamores políticos brasileiros do período, especificamente as formas de participação política. Isso porque entendemos serem esses coletivos atuações que ligam a psicanálise, sua clínica e formação, com ativismo político e com diversos territórios. Primeiro, desenhamos um contorno do conjunto desses coletivos, mantendo suas bordas imprecisas, pois entendemos que suas características são pautadas no comum instituído como prática. Depois, retomamos as manifestações de junho de 2013, destacando lá a emergência de estilos de ativismo e das contradições advindas do "sentimento antissistema", em meio à ascensão de discursos reacionários. Por fim, relacionamos os coletivos a uma década de políticas de redistribuição de renda e de inclusão no ensino, cujos resultados materiais vieram junto ao incremento da precarização no mundo do trabalho.
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