Podem pessoas negras usar maconha para o bem-estar?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59099/prpub.2024.53

Palavras-chave:

maconha, direitos, bem-estar, cotidiano, terapia ocupacional, proibicionismo, negritude

Resumo

A regulamentação da maconha tem evidenciado desproporção racial da incidência da guerra às drogas sobre populações, alertando para a necessidade de medidas de reparação social e de promoção da equidade. O presente estudo verificou se haveria diferença nas características sociodemográficas, motivações de uso e nos riscos biopsicossociais do uso e da proibição da maconha, em se tratando de populações negras, por meio de análises quantitativas de 2685 respondentes de formulário online anônimo. A população negra teve menor escolaridade, menor renda familiar, início de uso mais tardio, e menor frequência de uso, embora tenha sofrido mais experiências de estigmatização e preconceito. Pessoas brancas tiveram maior chance de uso para diversão, relaxamento e gerenciamento de estresse, embora maior exposição a modos de obtenção ilegal. Uma limitação do estudo é não contar com uma amostra de base populacional. O uso de drogas compreendido como ocupação humana pode favorecer abordagens não estigmatizantes evidenciando forças estruturais.

Biografia do Autor

Luciana de Lima e Silva Surjus, Universidade Federal de São Paulo

Terapeuta Ocupacional. Especialista em Saúde Pública. Mestre e Doutora em Saúde Coletiva. Doutoranda em Psicobiologia. Docente do Departamento de Políticas Públicas e Saúde Coletiva da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus Baixada Santista. Orientadora no Programa de Pós Graduação Ensino em Ciências da Saúde. Líder do Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão DiV3rso: Saúde Mental, Redução de Danos e Direitos Humanos. Compôs a equipe da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Alcool e outras drogas do Ministério da Saúde. Foi coordenadora de Saúde Mental do Município de Sorocaba. Foi Diretora de Saúde do Município de Jundiaí-SP.

Douglas Martins Nunes, Universidade Federal de São Paulo

Terapeuta Ocupacional, credenciado pesquisador e extensionista do grupo div3rso: saúde mental, Redução de Danos e Direitos Humanos da Universidade Federal de São Paulo. Se dedica a promover estudos através dos temas raciais, bem-estar, marcadores sociais da diferença (raça, classe e gênero), promoção de equidade e direitos humanos.

Tadeu de Paula, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Psicólogo pela Universidade Federal Fluminense (2005); Mestre em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (2007); Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas (2013); Professor do Departamento de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desde 2016; Professor do Programa de Pós Graduação em Psicologia Social e Institucional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul desde 2020.

Deivison Mendes Faustino, Universidade Federal de São Paulo

Doutor em Sociologia e professor do PPGSSPS da UNIFESP. É integrante do Núcleo Reflexos de Palmares, e autor de diversos livros e artigos sobre Frantz Fanon, capitalismo e racismo e pensamento antirracista, com destaque para Frantz Fanon: um revolucionário, particularmente negro (Ciclo Contínuo, 2018), Frantz Fanon e as encruzilhadas: teoria, política e subjetividade (Ubu, 2022), O colonialismo digital: por uma crítica hacker-fanoniano (Boitempo, 2023) e Balanço Afiado: estética e política em Jorge Bem (Fósforo e Perspectiva, 2023).

Emiliano de Camargo David, Universidade Federal do Rio de Janeiro/AMMA Psique e Negritude

Psicólogo e psicanalista, doutor e mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Professor colaborador do Mestrado Profissional em Atenção Psicossocial IPUB/UFRJ. Integrante do AMMA Psique e Negritude e do GT Racismo e Saúde da ABRASCO. Autor do livro Aquilombamento da Saúde Mental: cuidado antirracista na atenção psicossocial infantojuvenil (Hucitec) e coorganizador da coletânea A psicanálise na encruzilhada: desafios e paradoxos perante o racismo no Brasil (Hucitec).

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Publicado

02-10-2024

Como Citar

de Lima e Silva Surjus, L., Martins Nunes, D., de Paula, T., Mendes Faustino, D., & de Camargo David, E. (2024). Podem pessoas negras usar maconha para o bem-estar? . PLURAL - Revista De Psicologia UNESP Bauru, 3, e024a02. https://doi.org/10.59099/prpub.2024.53

Edição

Seção

Dossiê Temático: Álcool e Substâncias Psicoativas, Políticas Públicas e Direitos Humanos