BEAUTY DISCOURSE OF DIGITAL INFLUENCERS

EMPOWERMENT OR OPPRESSION

Authors

DOI:

https://doi.org/10.59099/prpub.2023.24

Keywords:

Internet; Women; Empowerment; Heteronormativity; LGBTQIA

Abstract

Due to the popularization of the internet and social networks: new political configurations, forms of communication and processes of subjectivation arise. Generally, the global communication network is democratic, allowing groups historically excluded from traditional media to create and disseminate their content, making their narratives visible. It’s important to highlight the fact that the internet is inserted in a capitalist society, reproducing values ​​and structures of domination characteristic of this mode of production. Thus, the aim of the article is to analyze aspects of female oppression and empowerment – ​​and their coexistence – in specific speeches posted on YouTube that deal with the themes of beauty, the cosmetics industry and fashion. With this predicament in mind, two videos were selected, and the method used to analyze them was that of Clinical-Political Psychoanalytic Interventions. This article concludes that oppressive aspects found in online discourses are aligned with the reaffirmation of consumer values ​​and patriarchy, while the empowering content is linked to the inclusion and visibility of groups outside the aesthetic and heteronormative standards inserted in spaces of power.

Author Biographies

Bruna Nubile Maynart Lemos, Bruna Nubile Maynart Lemos Psicologia Ltda (autônoma)

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de São Paulo, com especialização em Saúde Mental e Reforma Psiquiátrica: Clínica e Política na Transformação das Práticas pelo Instituto Sedes Sapientiae. Atuação como acompanhante terapêutica na área de autismo e psicóloga clínica de adultos e adolescentes.

Ariane da Silva Favareto, Anattá Pesquisa e Desenvolvimento

Cientista Social com doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Pesquisa temas ligados às relações sociais de gênero e seus impactos nas relações de poder. Atua como consultora e assessora para organismos nacionais e internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU) e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Jaquelina Maria Imbrizi, Universidade Federal de São Paulo - Unifesp

Professora Associada III da Universidade Federal de São Paulo - Campus Baixada Santista onde desenvolve atividades na graduação e nos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu Ensino em Ciências da Saúde (Modalidade Profissional) e Interdisciplinar em Ciências da Saúde (Mestrado e doutorado acadêmicos). É uma das coordenadoras do Laboratório Inter Campi de Psicanálise, Política, Arte e Sociedade da Unifesp - Baixada Santista e Guarulhos - cadastrado no diretório de Pesquisa do CNPq.

References

Abelin, S. M. P., & Signorini, G. H. (2016). Práticas de empoderamento feminino na América Latina. Revista de Estudios Sociales, 56, 80–90. https://doi.org/10.7440/res56.2016.06 DOI: https://doi.org/10.7440/res56.2016.06

Butler, J. (2003). Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Civilização Brasileira.

Carvalho, S. R. (2004). Os múltiplos sentidos da categoria “empowerment” no projeto de Promoção à Saúde. Cadernos de Saúde Pública, 20(4), 1088–1095. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2004000400024 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000400024

Debord, G. (1997). A sociedade do espetáculo. Contraponto.

Deslandes, S. F. (2018). O ativismo digital e sua contribuição para a descentralização política. Ciência & Saúde Coletiva, 23(10), 3133–3136. https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.21122018 DOI: https://doi.org/10.1590/1413-812320182310.21122018

Fagundes, T. C. P. C. (2017). Empoderamento feminino. Revista Brasileira de Sexualidade Humana, 28(2), 87–94. https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i2.28 DOI: https://doi.org/10.35919/rbsh.v28i2.28

Favareto, A. S. (2019). Dinâmicas rurais contemporâneas e configurações sociais de gênero. [Tese de Doutorado, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro]. https://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/5702

Ferreira, P. do P. (2018). De promessa de ‘emancipação’ à disseminação do ódio: redes sociais digitais e política. In M. Debieux Rosa, A. Maria Medeiros da Costa & S. Prudente (Eds.), As escritas do ódio: psicanálise e política. Fapesp/Escuta.

Fontenelle, I. A. (2002). As marcas do capitalismo: as aporias do sujeito numa cultura descartável. In I. Arruda Fontenelle & G. Schneider Urso (Eds.), O nome da marca: McDonald’s, fetichismo e cultura descartável. FAPESP/ Boitempo.

Freud, S. (2010). Introdução ao narcisismo: ensaios de metapsicologia e outros textos (1914-1916). Companhia das Letras.

Freud, S. (2006). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. In S. Freud (Ed.), Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 6). Imago. (Original publicado em 1905).

Hollanda, H. B. de (2018). Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. Companhia das Letras.

Imbrizi, J. M., & Rosa, M. D. (2019). A desconstrução do discurso sobre trauma em dois filmes de Eastwood: uma contribuição das Intervenções Psicanalíticas Clínico-Políticas. Ágora: Estudos Em Teoria Psicanalítica, 22, 280–289. https://doi.org/10.1590/1809-44142019003003 DOI: https://doi.org/10.1590/1809-44142019003003

Kehl, M. R. (2004). O espetáculo como meio de subjetivação. In: E. Bucci & M. Rita Kehl (Eds.), Videologias: ensaios sobre televisão. Boitempo.

Lasch, C. (1979). A personalidade narcisista de nossos dias. In C. Lasch, A Cultura do narcisismo: a vida americana numa era de esperanças em declínio (pp. 55-78). Imago.

Lemos, P. do P. F. (2018). Entre olho e olhar: o gozo escópico no Facebook. Affectio Societatis, 15(28), 169–195. https://doi.org/10.17533/udea.affs.v15n28a08 DOI: https://doi.org/10.17533/udea.affs.v15n28a08

Marcuse, H. (1999). Dialética da civilização. In H Marcuse, Eros e Civilização (pp. 83-103). LTC.

Piscitelli, A. (2012). Interseccionalidades, direitos humanos e vítimas. In R. Miskolci & L. Pelúcio (Eds.), Discursos fora da ordem: sexualidades, saberes e direitos (pp. 199-226). Annablume.

Ribeiro, D. (2019). Lugar de fala. Pólen.

Rodrigues, A. I. (2008). As representações das homossexualidades na publicidade e propaganda veiculadas na televisão brasileira: um olhar contemporâneo das últimas três décadas. [Tese de Doutorado, Universidade Federal do Rio Grande do Sul]. http://hdl.handle.net/10183/13806

Rodrigues, C. (2022, 10 de novembro). Existe um conceito universal de mulher? Debate a partir de Simone de Beauvoir [Vídeo] Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=trtzmUDmbBU

Rosa, M. D. (2015). Psicanálise, política e cultura: a clínica em face da dimensão sócio-política do sofrimento [Tese de Livre-Docência, Universidade de São Paulo]. https://psicanalisepolitica.files.wordpress.com/2014/06/psicanc3a1lise-cultura-e-polc3adtica-livre-docencia-maio-2015impresso.pdf

Schucman, L. V. (2014). Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da branquitude paulistana. Psicologia & Sociedade, 26(1), 83–94. https://doi.org/10.1590/s0102-71822014000100010 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000100010

Tauane, J. (2012). Canal das Bee: O YouTube como plataforma para o ativismo LGBT [Trabalho de Conclusão de Curso não publicado]. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Downloads

Published

2023-07-14

How to Cite

Nubile Maynart Lemos, B., da Silva Favareto, A., & Imbrizi, J. M. (2023). BEAUTY DISCOURSE OF DIGITAL INFLUENCERS: EMPOWERMENT OR OPPRESSION. PLURAL - Journal of Psychology UNESP Bauru, 2, e023005. https://doi.org/10.59099/prpub.2023.24

Issue

Vol. 2 (2023): PLURAL - Revista de Psicologia UNESP Bauru

Section

Artigos

License

Copyright (c) 2023 Bruna Nubile Maynart Lemos, Ariane da Silva Favareto, Jaquelina Maria Imbrizi

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Authors agree to the following terms of PLURAL - Revista de Psicologia UNESP Bauru:

Articles submitted must be original and will be published for the first time by Revista Plural, but authors will retain copyright. The work will be simultaneously licensed under the Creative Commons Attribution CC-By 4.0 International License to allow the work to be shared with acknowledgement of authorship and first publication by this journal.

Authors are allowed to enter into additional contracts separately, for example, to publish in an institutional repository or as a book chapter, as long as both the acknowledgement of authorship and initial publication in this journal are detailed and recorded.

Authors are allowed and encouraged to publish and distribute their work online in institutional repositories (preprints) or on their personal website.