¿PODEMOS ESCUCHAR LAS VULNERABILIDADES INDUCIDAS SOCIALMENTE?
REPENSAR EL LUGAR DE LA ESCUCHA EN EL PSICOANÁLISIS MÁS ALLÁ DE LA ''ABSTINENCIA'' DEL ANALISTA
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.93Palabras clave:
Psicoanálisis Implicado; Vulnerabilidad; testimonio; Narración; Silencio.Resumen
A partir de preguntas de la clínica de acogida con sujetos vulnerables en una clínica pública de salud mental, investigamos las articulaciones emergentes entre el marco del psicoanálisis implicado, la incidencia de la dimensión de vulnerabilidad en la escucha y también la práctica del testimonio. La metodología del artículo consistió en un ensayo teórico interdisciplinario, basado en articulaciones entre el psicoanálisis, el concepto de vulnerabilidad a la salud colectiva y algunos aportes de Judith Butler. La premisa ética y política que guió el trabajo de investigación gira en torno a la defensa de una clínica que no resulte en la práctica de la individualización y por tanto de la despolitización de los informes abordados. Una clínica interrogada sobre todo por formas de silencio que aparecen como formas de supervivencia frente al horror. Es de esta paradoja que la presente investigación extrae consecuencias, tensando articulaciones para contribuir a un psicoanálisis implicado, que sea capaz de diferenciar las imposibilidades políticamente inducidas de aquellas intrínsecas a la subjetivación.
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