RAZA Y GÉNERO EN SALUD MENTAL
LO QUE EL PSICOANÁLISIS (NO) ESCUCHA
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.87Palabras clave:
psicoanálisis, Centro de Atención Psicosocial, lucha contra el asilo, raza, géneroResumen
La historia de la política nacional de salud mental está estrechamente relacionada con los movimientos sociales y la lucha por la redemocratización en Brasil, como el Movimiento de Trabajadores de la Salud Mental y el Movimiento Negro. Uno de los principales exponentes de la Red de Atención Psicosocial (RAPS) son los Centros de Atención Psicosocial (CAPS). Pero, al fin y al cabo, ¿quiénes son los usuarios de CAPS? ¿Cómo narran su sufrimiento? Desde una perspectiva psicoanalítica, este artículo tiene como objetivo problematizar los diagnósticos de los usuarios de un CAPS I Adulto, en una ciudad del interior de São Paulo, a partir de la discusión de marcadores sociales de raza y género. Se analizaron 346 historias clínicas y se entrevistó a cinco personas. Se entiende que el sufrimiento psicológico se constituye a partir de experiencias sociales, las cuales se establecen a partir de las configuraciones sociales actuales. A partir de esta propuesta, es imprescindible una escucha psicoanalítica que considere la dimensión sociopolítica del sufrimiento.
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