SETTING PSICOANALÍTICO VIRTUAL, DECONSTRUCCIÓN DE MUROS Y DEMOCRATIZACIÓN DEL PSICOANÁLISIS
ALGUNAS CONSIDERACIONES
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.78Palabras clave:
Psicoanálisis, Clínica virtual, Setting, Cibercultura, Construcción-deconstrucción.Resumen
En nuestra comunicación exploramos el nacimiento de un setting psicoanalítico virtual, rastreando cómo la clínica psicoanalítica ha acelerado el proceso de ocupación de la cibercultura. La COVID-19, con su demanda de aislamiento social, ha llevado a los psicoanalistas a acelerar la adopción del ciberespacio. Si hasta entonces los psicoanalistas utilizaban ocasional y excepcionalmente el setting virtual, a partir de la pandemia de 2020 el movimiento psicoanalítico se adhirió masivamente a esta modalidad de atención remota, instalando un nuevo espacio de acción y transmisión del psicoanálisis. El movimiento psicoanalítico ya avanzaba extramuros y ampliaba sus espacios de acción, pero en el ágora digital el psicoanálisis se expandió con la deconstrucción de los muros, favoreciendo a psicoanalistas y psicoanalistas con el acceso y la democratización del psicoanálisis. La metodología adoptada fue la investigación bibliográfica y la revisión de la literatura psicoanalítica disponible en libros y artículos de revistas.
Citas
Almeida, A. P. (2023). A formação psicanalítica e sua respectiva democratização. In P. A. Almeida, Muito além da formação: diálogos sobre a transmissão e a democratização da psicanálise (pp. 27–54). Blucher.
Almeida, M. M. (2020). Pandemia e trabalho psicanalítico, do presencial ao remoto: contato com a vida dos estados primitivos da mente em contexto de viralização de angústias. Revista Brasileira de Psicanálise, 54(3), 65–80. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2020000300007&lng=pt&tlng=pt
Barbosa, A. M. F. C., Furtado, A. M., Franco, A. L. M., Berino, C. G. S., Pereira, C. R., Arreguy, M. E. & Barros, M. J. (2013). As novas tecnologias de comunicação: questões para a clínica psicanalítica. Cadernos de psicanálise (Rio de Janeiro), 35(29), 59–75. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952013000200004&lng=pt&tlng=pt.
Belo, F. (2020). Clínica psicanalítica on-line: breves apontamentos sobre atendimento virtual. Zagodoni.
Bezerra Júnior, B. (2002). O ocaso da noção de interioridade e suas repercussões sobre a clínica. In C. A. Plastino (,rg). Transgressões (pp. 229–239). Contracapa/Rios Ambiciosos.
Birman, J. (2021). O trauma da pandemia do corona vírus: suas dimensões políticas, sociais, econômica, ecológicas, culturais, éticas e cientificas. Civilização Brasileira.
Birman, J. (2024). Guerra e política em psicanálise. Civilização Brasileira.
Brunner, J. (2023). Posfácio à edição brasileira. In S. Freud, S. Ferenczi, K. Abraham, E. Simmel & E. Jones, Psicanálise das neuroses de guerra (pp. 171–194). Quina.
Capoulade, F., & Pereira, M. E. C. (2020, jul.–set.). Desafios colocados para a clínica psicanalítica (e seu futuro) no contexto da pandemia de COVID-19. Reflexões a partir de uma experiência clínica. Rev. Latinoam. Psicopatol. Fundam. [on-line], 23(3), 534–548. https://doi.org/10.1590/1415-4714.2020v23n3p534.6. DOI: https://doi.org/10.1590/1415-4714.2020v23n3p534.6
Carvalho, B. (2023). Apresentação à edição brasileira. In S. Freud, S. Ferenczi, K. Abraham, E. Simmel & E. Jones, Psicanálise das neuroses de guerra (pp. 11–28). Quina.
Castells, M. (1999). A sociedade em rede. Paz e Terra.
Cattapan, P. (2022). Atendimentos on line e a democratização da psicanálise. In V. Postigo (Org), A clínica psicanalítica e o setting virtual: contribuições a teoria e a técnica (pp. 59–76). Mourthé.
Conselho Federal de Psicologia (2018, 23 de maio). Resolução CFP nº 011/2012: Regulamenta os serviços psicológicos realizados por meios tecnológicos de comunicação a distância, o atendimento psicoterapêutico em caráter experimental e revoga a Resolução CFP N.º 12/2005. CFP. https://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2018/05/RESOLU%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-11-DE-11-DE-MAIO-DE-2018.pdf
Conselho Federal de Psicologia. (2020a, 16 de abril). CFP simplifica cadastro de profissionais na plataforma e-Psi. CFP. https://site.cfp.org.br/cfp-simplifica-cadastro-de-profissionais-na-plataforma-e-psi/
Conselho Federal de Psicologia. (2020b, 21 de março). Nota orientativa às(aos) Psicólogas(os): Trabalho Voluntário e Publicidade em Psicologia, diante do Coronavírus (COVID-19). CFP. https://site.cfp.org.br/nota-orientativa-asaos-psicologasos-trabalho-voluntario-e-publicidade-em-psicologia-diante-do-coronavirus-covid-19/
Danto, E. A. (2020). As clínicas públicas de Freud: psicanálise e justiça social. Perspectiva.
Delarbre, R.T. (2009). Internet como expressão e extensão do espaço público. Matrizes, 2(2), 71–92. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i2p71-92 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v2i2p71-92
Deleuze, G. (1992). Conversações. 34.
DPL News. (2023). Brasil é 70.0 em novo ranking mundial de conectividade da UIT. DPL News. https://dplnews.com/brasil-brasil-e-70o-em-novo-ranking-mundial-de-conectividade-da-uit/
Dunker, C. (2017, 4 de dezembro). Falando nIsso 141: é possível o atendimento on-line? [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=EvI5jC9WMnw
Feijó, L. P., Silva, N. B., & Benedetti, S. P. C. (2018, setembro). Impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação na Técnica Psicoterápica Psicanalítica. Trends Psychol., 26(3), 1633–1647. https://doi.org/10.9788/TP2018.3-18En DOI: https://doi.org/10.9788/TP2018.3-18Pt
Figueiredo, L. C. (2020, jan.–jun.). A virtualidade do dispositivo de trabalho psicanalítico e o atendimento remoto: uma reflexão em três partes. Cad. Psicanál. (CPRJ), 42(42), 61–80. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-62952020000100005&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
Fink, B. (2017). Análise por telefone (variações na situação psicanalítica). In B. Fink, Fundamentos da técnica psicanalítica: uma abordagem lacaniana para praticantes (pp. 317–346). Blucher.
Foucault, M. (1977). Vigiar e Punir: História da violência nas prisões. Vozes.
Freud, S. (1987). Análise de uma fobia em uma criança de cinco anos. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, (Vol. 10, pp. 11–154). Imago. (Trabalho original publicado em 1909)
Freud, S. (1987). Recomendações aos médicos que exercem a psicanálise. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 12, pp. 145–149). Imago. (Trabalho original publicado em 1912)
Freud, S. (1987). Linhas de progresso na terapia psicanalítica. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 17, pp. 197–220). Imago. (Trabalho original publicado em 1918-1919)
Freud, S. (1987). Um estudo autobiográfico. In S. Freud, Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. 20, pp. 11–92). Imago. (Trabalho original publicado em 1924-1925)
Füchtner, H. (2011, outubro). Uma carreira de psicanalista atípica e contrária às normas: o caso Kattrin Kemper. (J. C. de Souza, trad.). Psychanalyse.lu, 1–33. http://www.psychanalyse.lu/articles/FuchtnerKattrinKemper.pdf
Gibson, W. (2008). Neuromancer. Aleph.
Kowacs, C. (2014). Prática psicanalítica, tecnologia e hipermodernidade. Revista de Psicanálise da SPPA, 21(3), 629. http://revista.sppa.org.br/index.php/RPdaSPPA/article/ view/135/230
Kuperman, D. (2002). Transferências cruzadas, transferências nômades: sobre a transmissão da psicanálise e das instituições psicanalíticas. Le Coquéron, 2(169), 75–84. https://www.cairn.info/revue-le-coq-heron-2002-2-page-75.htm DOI: https://doi.org/10.3917/cohe.169.0075
Lacan, J. (1998). Escritos. Jorge Zahar.
Lancetti, A. (2016). Clínica peripatética. Hucitec.
Lemos, A. (2005, 5 a 9 de setembro). Cibercultura e mobilidade, a era da conexão. Anais do XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Intercom — Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, Rio de Janeiro. http://www.portcom.intercom.org.br/pdfs/140429770509861442583267950533057946044.pdf
Lemos, A. (2010). Celulares, funções pós-midiáticas, cidade e mobilidade urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 2(2), 155–166. https://periodicos.pucpr.br/index.php/Urbe/article/view/5344
Lévy, P. (1999). Cibercultura. (C. I. da Costa, Trad.). 34.
Lopez, D. C., & Quadros, M. R. (2015). Esfera Pública em rede: Considerações sobre as redes sociais a partir de Habermas. Revista Alceu, 15(30), 92–103. http://www.repositorio.ufop.br/handle/123456789/8083
Mallmann, C. J. (2014). História e genealogia do CPRS e do CBP. Estudos de Psicanálise, (41), 75–86. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-34372014000100008&lng=pt&tlng=pt
Marino, A. S. (2020). A psicanálise nas políticas sociais públicas. Ágora: Estudos Em Teoria Psicanalítica, 23(2), 2–11. https://doi.org/10.1590/1809-44142020002002 DOI: https://doi.org/10.1590/1809-44142020002002
Moraes, M. A. R. (2022, abril). O objeto analista na pandemia e na tela. Correio APPOA, 9(3). https://appoa.org.br/correio/edicao/319/o_objeto_analista_na_pandemia_e_na_tela/1088
Nery, C. (2024). Internet foi acessada em 72,5 milhões de domicílios em 2023. Agência IBGE Notícias. https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/41024-internet-foi-acessada-em-72-5-milhoes-de-domicilios-do-pais-em-2023
Nunes, M. (2020). A Policlínica de Berlim: utopia freudiana? Trivium — Estudos Interdisciplinares, 12(spe), 50–56. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-48912020000200007&lng=pt&tlng=pt DOI: https://doi.org/10.18379/2176-4891.2020vNSPEAp.50
Oliveira, C. L. M. V. (2017, novembro). Sob o discurso da “neutralidade”: as posições dos psicanalistas durante a ditadura militar. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, 24(Suppl 1), 79–90. https://doi.org/10.1590/S0104-59702017000400006 DOI: https://doi.org/10.1590/s0104-59702017000400006
Pires, A. C. J. (2015). Sobre os “tratamentos à distância” em psicoterapia de orientação analítica. Revista Brasileira de Psicoterapia, 17(2), 11–21. http://rbp.celg.org.br/detalhe_artigo.asp?id=174
Pitliuk, L. (2022). A sustentação de uma clínica psicanalítica em-linha (online). Escuta.
Postigo, V. M. C. (2019). Intimidade, extimidade e psicologia nas novas configurações da subjetividade contemporânea — reflexões sobre a noção de privacidade na era digital. In M. L. Cunha (Org.), Encontro de palavras em meio ao paradigma de rupturas no Brasil contemporâneo (pp. 177-192). Lumen Juros.
Postigo, V. (2022a). Psicanalista apolítico, psicanalismo alienante, poder: algumas reflexões sobre a psicanálise e o politikos. In E. Azevedo (Org.). Anais do XI Fórum Mineiro de Psicanálise: o sujeito na massa de eus, Pouso Alegre. (no prelo)
Postigo, V., & Andrade, R. (2022b). A pandemia do Covid 19 e o atendimento psicanalítico remoto: considerações preliminares. In V. Postigo (Org), A clínica psicanalítica e o setting virtual: contribuições a teoria e a técnica (pp. 21–57). Mourthé.
Postigo, V., & Andrade, R. (2024). Territórios digitais e o “nascimento da clínica” psicoterápica virtual. In R. Andrade, C. Macêdo, R. Castro (Orgs.), Territórios Psicossociais (pp. 265–281). Eduerj/Faperj.
Saraiva, L. (2024). 57% dos usuários do Brasil não têm acesso pleno à Internet. Poder 360. https://www.poder360.com.br/brasil/57-dos-usuarios-do-brasil-nao-tem-acesso-pleno-a-internet/
Sevcenko, N. (2024). A corrida para o século XXI: no loop da montanha-russa. Companhia das Letras.
Sibilia, P. (2008). O show do eu. Nova Fronteira.
Sibilia, P. (2012). Redes ou paredes: A escola em tempos de dispersão. Contraponto.
Sibilia, P. (2015). O universo doméstico na era da extimidade: Nas artes, nas mídias e na internet. Revista Eco-Pós, 18(1), 133–147. https://doi.org/10.29146/eco-pos.v18i1.2025
Sibilia, P. (2020). Do confinamento à conexão: as redes infiltram e subvertem os muros escolares. In M. V. S. Sales (Org.), Tecnologias Digitais, Redes e Educação: perspectivas contemporâneas (pp. 29–40). EDUFBA.
TEDx Talks. (2015, 31 de dezembro). Vida.com, Vanuza Postigo, TedxGoiânia. [Vídeo]. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=CGdEmm_vBWY
Vianna, H. B. (1994). Não conte a ninguém… Contribuição à história das sociedades psicanalíticas do Rio de Janeiro. Imago.
William Gibson (2024). In Infopédia. Porto Editora. https://www.infopedia.pt/$william-gibson

Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Vanuza Monteiro Campos Postigo, Regina Glória Nunes Andrade

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Los autores aceptan los siguientes términos de PLURAL - Revista de Psicologia UNESP Bauru:
Los artículos enviados deben ser originales y serán publicados por primera vez por la Revista Plural, pero los autores conservarán los derechos de autor. El trabajo será simultáneamente licenciado bajo la Creative Commons Attribution CC-By 4.0 International Licence para permitir que el trabajo sea compartido con reconocimiento de autoría y primera publicación por esta revista.
Los autores están autorizados a celebrar contratos adicionales por separado, por ejemplo, para publicar en un repositorio institucional o como capítulo de libro, siempre que se detallen y registren tanto el reconocimiento de la autoría como la publicación inicial en esta revista.
Se autoriza y anima a los autores a publicar y distribuir sus trabajos en línea en repositorios institucionales (preprints) o en su sitio web personal.