UN COMIENZO, UN LUGAR Y UNA SECCIÓN
LA CONSTITUCIÓN DEL COLETIVO ESTAÇÃO PSICANÁLISE EN CAMPINAS
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.71Palabras clave:
Psicoanálisis Colectivo; Clínica; Política; Transferencia; ÉticaResumen
Abordamos la constitución del coletivo Estação Psicanálise en Campinas y las consecuencias de una práctica clínico-política que busca problematizar la presencia del psicoanalista en la ciudad. Destacamos la importancia de la escucha psicoanalítica en la calle, implicada en la ocupación de los espacios públicos, en ese caso la Estação Cultura, una antigua estación de trenes. Mostramos cómo esa intervención político-social plantea cuestiones para la práctica clínica, presuponiendo la radicalidad ética del psicoanálisis y la cuestión de los lazos transferenciales. Abordamos la construcción de los casos clínicos, desafiando las nociones tradicionales de singularidad y de particularidad. En esa dirección, nuestro enfoque apunta la inscripción y el tratamiento del sufrimiento en un contexto señalado por la violencia cuotidiana y traumas transgeneracionales, sosteniendo el dispositivo de una sección clínica que cuestiona cómo se construye un caso colectivamente - o un caso colectivo. Finalmente, indicamos cómo nuestra práctica implica un enfoque abierto a la innovación y comprometido con la transformación social en y con el psicoanálisis.
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