“EN MEDIO DEL CAMINO HABÍA UNA PIEDRA…”
EL CRACK Y EL CUERPO
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.69Palabras clave:
crack, adicción, cuerpo, pulsión, muerteResumen
Este artículo propone discutir cómo los consumidores de crack experimentan los cambios extremos que ocurren en sus cuerpos. Para ello, se abordan las nociones de cuerpo e imagen, pulsión y goce desde una perspectiva psicoanalítica, partiendo del sujeto inconsciente, de un cuerpo erógeno regulado por el deseo. Para obtener discursos sobre su cuerpo se utilizaron entrevistas con un enfoque biográfico, apareciendo, de manera dominante y repetitiva, los llamados discursos de muerte, o lo que llamamos nombres de morir. Estos nombres apuntaban a un vaciamiento de la imagen del propio cuerpo percibida por este sujeto, a la imagen de un cuerpo caído y sin vida. Queda un compromiso en relación con las instituciones que atienden a los consumidores de drogas: escuchar a estos usuarios en sus singularidades en busca de salidas a la adicción, alejándose de la piedra que bloquea su camino, para así poder continuar su camino.
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