REDES DE SALUD VIVAS ANTE LAS MATERNIDADES SECUESTRADAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.59099/prpub.2024.64

Palabras clave:

Maternidad, Cuidado, Drogas, Violencia del estado, Redes de salud

Resumen

En este texto discutimos la producción de redes de salud como estrategia para afrontar la intolerable retirada de los bebés, más específicamente de aquellas mujeres que viven en la calle y/o consumidoras de drogas, que tienen sus derechos restringidos, como el de verlos o tener información de la ubicación institucional de sus hijos. Con el objetivo de comprender la operación, la que llamamos secuestro, idealizamos, mediante entrevistas, las rutas de mujeres consumidoras de drogas que luchan para recuperar o rehacer la historia de sus hijos, así como las acciones de los profesionistas que construyeran estrategias para afrontar tales violaciones.  Teniendo como hilo conductor dos historias que se entrelazan, en la ciudad de Belo Horizonte: la de una madre y de una doctora pediatra, resaltamos: lo desmentido, como modo de operar los secuestros y las configuraciones de “redes vivas” como camino al cuidado en contestación a la “red fría” de violencia por parte del estado.

Biografía del autor/a

Isadora Simões de Souza, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Professora doutora do curso de Graduação em Psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie em São Paulo- SP; professora e supervisora da Residência Municipal de Psiquiatria na Rede de Atenção Psicossocial do Sistema Único de Saúde da Escola Municipal de São Paulo. Pesquisadora da Rede Nacional de Pesquisas em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes.

Maria Cristina Gonçalves Vicentin, Instituto de Psicologia - Universidade de São Paulo

Professora doutora do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho e da Pós-graduação em Psicologia Social do Instituto de Psicologia da USP (IPUSP). Integra a Rede Nacional de Pesquisa em Saúde Mental de Crianças e Adolescentes; o Laboratório de Psicanálise, Sociedade e Política do IPUSP e o Grupo de Direitos Humanos, Democracia e Memória do Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP).

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Publicado

02-10-2024

Cómo citar

Simões de Souza, I., & Gonçalves Vicentin, M. C. (2024). REDES DE SALUD VIVAS ANTE LAS MATERNIDADES SECUESTRADAS. PLURAL - Revista De Psicología UNESP Bauru, 3, e024a03. https://doi.org/10.59099/prpub.2024.64

Número

Sección

Dossiê Temático: Álcool e Substâncias Psicoativas, Políticas Públicas e Direitos Humanos