Maternidades marginalizadas e a possibilidade de uma clínica-política nas ruas de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.59099/prpub.2024.65Palavras-chave:
Maternidade, Psicanálise, Psicologia ClínicaResumo
Este trabalho se propõe a pensar a articulação teórica sobre a maternidade em situações de urgência social nos processos de destituição e/ou suspensão do poder familiar. O trabalho clínico aqui apresentado diz respeito a uma escuta clínico-política que se dá no centro de São Paulo, com mães marginalizadas. A história nos mostra como a maternidade e o lugar da mulher passaram por um intenso processo de idealização, e que há um grande atravessamento de raça, classe e gênero nas construções dos discursos sociais e políticos no campo da parentalidade e da maternidade, que nos remete a uma pergunta: Afinal, quem pode ser mãe no Brasil? Essa pergunta nos coloca a pensar que clínica podemos propor para escutar as maternidades marginalizadas, os desafios propostos à psicanálise e qual a posição no analista frente às questões de uma clínica-política que se dá no território, e é atravessada por ele.
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