Entre criminalização e medicalização

um estudo do consumo de crack no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59099/prpub.2024.58

Palavras-chave:

crack (droga), Medicalização, criminalização, comunidades terapêuticas, modelo biomédico

Resumo

Considerando as disputas sobre o consumo de drogas ser uma questão de saúde e não de segurança pública mediante os efeitos nefastos da guerra às drogas, esse estudo teórico-conceitual de base marxista tem o objetivo de avaliar a intersecção entre criminalização e medicalização do consumo de crack que corrobora para manutenção do controle sobre setores da classe trabalhadora. Recuperando a origem da medicalização dos consumidores de drogas, como resultado, observou-se uma aliança histórica entre criminalização e medicalização na individualização da questão das drogas.  Ademais, revelou-se como a visão de desvio moral convive com a patologização do consumo de drogas, com destaque para o modo como as comunidades terapêuticas e o modelo biomédico despontam como soluções para fenômenos sociais complexos como o consumo de crack.  Assim, concluiu-se que, mais do que tratar os indivíduos, faz-se necessário construir uma política intersetorial antiproibicionista que considere a determinação social do consumo de drogas.

 

Biografia do Autor

Mariana Melli, CEDDH POP RUA

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Realizou estágio obrigatório na área da Saúde no Centro de Psicologia Aplicada (CPA) pela UFPR e na área do Trabalho em um Centro de Socioeducação (CENSE) pela Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJU) do Governo do Estado do Paraná, atuando respectivamente com atendimentos clínicos e saúde do trabalhador. Atuou em estágios não-obrigatórios na Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPPR) e no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), adquirindo experiência na área de execução penal e política criminal, especialmente no que tange desinstitucionalização de sujeitos em cumprimento de medida de segurança e atendimentos psicossociais em audiência de custódia. Foi extensionista de outros diversos projetos de extensão pela UFPR e desenvolveu um Grupo Terapêutico para Mulheres em Sofrimentos decorrentes do Uso de Álcool e Outras Drogas pela mesma universidade, ao qual mantém vínculo por meio do Laboratório de Psicopatologia Fundamental. Como trabalho de conclusão de curso, desenvolveu um estudo teórico-conceitual intitulado "A medicalização do Consumo de Crack no contexto brasileiro de Guerra às Drogas". Atualmente, trabalha como psicóloga no Centro Estadual de Defesa dos Direitos Humanos da População em Situação de Rua do Paraná (CEDDH POP RUA).

Melissa Rodrigues de Almeida, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Paraná, na área de Saúde Pública e Psicopatologia, e membro do Laboratório de Psicologia Histórico-Cultural (LAPSIHC-UFPR). Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal do Paraná (2005), Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2008) e Doutorado em Saúde Coletiva pela Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (2018). Tem experiência na área de docência e Psicologia e interesse nas questões de saúde mental, saúde pública e saúde coletiva, reforma psiquiátrica e luta antimanicomial, psicopatologia, psicologia histórico-cultural.

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Publicado

02-10-2024

Como Citar

Melli, M., & Rodrigues de Almeida, M. (2024). Entre criminalização e medicalização: um estudo do consumo de crack no Brasil. PLURAL - Revista De Psicologia UNESP Bauru, 3, e024a06. https://doi.org/10.59099/prpub.2024.58

Edição

Seção

Dossiê Temático: Álcool e Substâncias Psicoativas, Políticas Públicas e Direitos Humanos